domingo, 30 de dezembro de 2012

Esta sou eu.......

Quem nunca disse que o pensa e o que sente vive assombrado por nunca ter vivido de forma intensa.

Eu quero viver como se o amanhã nunca existisse. Por isso, deixo que os meus olhos transpareçam o bater do meu coração e espelhem as minhas sensações. Deixo que o meu corpo tome a força da minha raiva e essencialmente que a minha boca deixe fluir de forma brutal as palavras que ninguém quer ouvir com medo da verdade.

Eu quero dar tudo, porque também quero sentir o sabor da exaustão e da recompensa. Eu quero passar de leve pela vida de certas pessoas e deixar marcas profundas e duradouras.
Marcas essas que nem o  tempo possa apagar, marcas não de dor, mas de felicidade e alegria.

Deixar a lembrança de um bom sorriso, de uma gargalhada sincera, de um gesto carinhoso, de um abraço caloroso e eterno.

Um dia mais tarde gostava de olhar para trás e sentir que nem tudo foi em vão, que nem tudo foi passageiro e que nem tudo foi porque simplesmente foi e ficou por aí.

Não quero estar calada e concordar apenas por concordar, porque simplesmente fica bem aos olhos dos outros. Ficar calada porque tenho medo de ser julgada. Eu não tenho medo de ser julgada.
Venham as palavras que nada dizem, venham as atitudes que para nada servem, venham em força os comentários irónicos e invejosos.

Não camuflem as palavras com mentiras, deixem que a verdade seja vista por todos. Não inventem desculpas, porque simplesmente se enganaram nos actos e nas palavras.

Retirem a névoa que vos acompanha, porque na realidade não querem ver o essencial. Eu sou este texto, e este texto sou eu, sem enganos, sem mentiras. Simplesmente sou eu. E apenas este facto faz de mim a pessoa mais feliz do mundo, conseguir mesmo com todas as circunstâncias ser eu e gostar disso.

Nunca neguei os meus objectivos, nunca subi na vida manipulando os momentos, alcançarei quando assim estiver destinado. Se não alcançar, ficarei feliz na mesma, porque não vivi na minha própria sombra, não tapei o sol com a lua, não desafiei nada nem ninguém, a não ser a minha própria pessoa.

Olho porque quero ver, ouço porque quero compreender, caminho porque nunca quero parar.

Ana Silva




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